A formação do território brasileiro

Introdução

         A formação histórica do território brasileiro iniciou-se no século XVI, com o desembarque de navegadores portugueses no litoral oriental da América do Sul.
        
Depois disso, os portugueses colonizaram e ampliaram as terras onde hoje é o Brasil.
           
Nesse local encontram riquezas e exploraram novas terras.
           
O Brasil ficou independente de Portugal e se desenvolve.
           
Logo após isso ele foi dividido em regiões geográficas para melhorar o comando e estudo de suas terras. Passou por varias mudanças até ficar da maneira que se encontra.

Desenvolvimento

· Conquista do território brasileiro:
Pode-se dizer que a formação histórica do território brasileiro iniciou-se no século XVI, com o desembarque de navegadores portugueses no litoral oriental da América do Sul. A princípio, esses exploradores vieram tomar posse das terras partilhadas com os espanhóis por meio do Tratado de Tordesilhas, documento assinado pelas duas potências marítimo-mercantes da época, Portugal e Espanha, no ano de 1494. Esse tratado dividia as terras da América do Sul entre Portugal e Espanha.

No século XVI para melhor ocupar sua colônia sul-americana, o governo português resolveu dividi-la em grandes faixas de terra, que foram chamadas de capitanias.

Os séculos XVII e XVIII foram marcados pelo início da exploração das áreas interioranas, os chamados sertões, sobretudo por meio das atividades pecuária e mineradora.

A criação de gado bovino tornou-se uma atividade de grande importância também para a ocupação do extremo sul da colônia.

Em 1580, por falta de um sucessor ao trono de Portugal, Felipe II, neto do rei da Espanha, único na linha sucessória, assumiu o trono.

 Essa nova relação permitiu aos portugueses que viviam na colônia atravessar os limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas sem muitos problemas.

A mineração desenvolveu-se a partir das expedições realizadas pelos bandeirantes paulistas, principalmente para as regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso que ficam do lado oeste do Tratado de Tordesilhas, (terras que, na época, pertenciam à Espanha) favorecendo explorações e conquistas de novos territórios.

 Ao longo dessas expedições foram descobertas jazidas de ouro, diamantes e esmeraldas, entre outros minerais de significativo valor comercial.

Durante o século XVIII, especificamente, a atividade extrativa mineral ganhou tamanha importância que a sede do governo colonial foi transferida de Salvador para a cidade do Rio de Janeiro, cujo porto estava mais próximo dos núcleos mineradores.

Nessa época passaram também a ser exploradas as chamadas drogas do sertão, produtos nativos da floresta Amazônica, como o cacau, a baunilha e o urucum, usados como condimentos. Muitos desses produtos apresentavam propriedades terapêuticas e por isso eram chamados de drogas. Geralmente, a colheita era feita nas margens dos principais rios e igarapés da Amazônia.

Com o desenvolvimento dessas atividades na colônia, diversos caminhos e estradas foram abertos, permitindo, por exemplo, o escoamento da produção mineral até os portos, de onde era embarcada para a metrópole, e o deslocamento do gado das áreas de criação até os principais núcleos urbanos.

A penetração em direção aos sertões fez com que as áreas ocupadas pelos portugueses no continente sul-americano transgredissem pelo Tratado de Tordesilhas.

Os portugueses passaram então a pleitear a posse definitiva dessas terras à Coroa Espanhola, valendo-se do princípio de uti possidetis, ou seja, as terras deveriam pertencer a quem as estivesse ocupando efetivamente, fosse com atividades econômicas (cultivos, atividades extrativas, mineração etc.), ou com vilas, povoados ou fortificações.

Em 1640, Portugal recupera o trono. As terras a oeste do tratado já estavam ocupados pelos portugueses.

Em 1750, o Tratado de Tordesilhas deixa de existir, pois neste ano foi assinado o Tratado de Madri que definiu os limites coloniais do Brasil que se tornaram mais semelhantes aos do atual. A Espanha reconheceu o direito português sobre uma vasta extensão de terras sul-americanas.

Em  1821 no século XIX, as capitanias passaram a se chamar províncias e, em 1889, estados, nome que conservam até os dias atuais.

·Território brasileiro depois da independência:
O território do Brasil já passou por diversas divisões regionais. A primeira proposta de regionalização foi realizada em 1913 e depois dela outras propostas surgiram, tentando adaptar a divisão regional às características econômicas, culturais, físicas e sociais dos estados.
Em 1913 surgiu a primeira proposta de divisão regional do Brasil para ser utilizada no ensino de geografia. Os critérios utilizados para esse processo foram apenas aspectos físicos como o clima, a vegetação e o relevo. Dividia o Brasil em cinco regiões: Setentrional, Norte Oriental, Oriental, Meridional.
Em 1940, o IBGE elaborou uma nova proposta de divisão para o país que, além dos aspectos físicos, levou em consideração aspectos socioeconômicos. A região Norte era composta pelos estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí e o território do Acre. Goiás e Mato Grosso formavam com Minas Gerais a região Centro. Bahia, Sergipe e Espírito Santo formavam a região Leste. O Nordeste era composto por Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro pertenciam à região Sul.
Conforme a divisão regional de 1945, o Brasil possuía sete regiões: Norte, Nordeste Ocidental, Nordeste Oriental, Centro-Oeste, Leste Setentrional, Leste Meridional e Sul. Na porção norte do Amazonas foi criado o território de Rio Branco, atual estado de Roraima; no norte do Pará foi criado o estado do Amapá. Mato Grosso perdeu uma porção a noroeste (batizado como território de Guaporé) e outra ao sul (chamado território de Ponta Porã). No Sul, Paraná e Santa Catariana foram cortados a oeste e o território de Iguaçu foi criado.
Em 1950 os territórios de Ponta Porã e Iguaçu foram extintos e os estados do Maranhão e do Piauí passaram a integrar a região Nordeste. Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro formavam a região Leste. Em 1960, Brasília foi criada e o Distrito Federal, capital do país, foi transferido do Sudeste para o Centro-Oeste. Em 1962, o Acre tornou-se estado e o território de Rio Branco ganhou o nome de Roraima.

            Em 1970, o Brasil ganhou o desenho regional atual. Nasceu o Sudeste, com São Paulo e Rio de Janeiro sendo agrupados a Minas Gerais e Espírito Santo. O Nordeste recebeu Bahia e Sergipe. Todo o território de Goiás, ainda não dividido, pertencia ao Centro-Oeste. Mato Grosso foi dividido alguns anos depois, dando origem ao estado de Mato Grosso do Sul.
Em 1990, com as mudanças da Constituição de 1988, ficou definida a divisão brasileira que permanece até os dias atuais. O estado do Tocantins foi criado a partir da divisão de Goiás e incorporado à região Norte; Roraima, Amapá e Rondônia tornaram-se estados autônomos; Fernando de Noronha deixou de ser federal e foi incorporado a Pernambuco.

Conclusão

            Durante a formação territorial, o Brasil foi explorado por pesquisadores para saber como seria dividido. Assim, hoje, cada uma das regiões brasileira estão sendo adaptadas de acordo com as características econômicas, culturais, físicas e sociais dos estados para melhorar o estudo da geografia. Passou por varias mudanças até ficar da maneira que se encontra. 

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