A fuga de cérebros da África


O termo “migração de cérebros” caracteriza o fluxo migratório de profissionais com alta qualificação que deixam o seu país de origem.
O que essas mentes não seriam capazes de fazer em prol do país de origem?
Por que ocorre tal migração?

A fuga de cérebros da África é uma das maiores ameaças ao mais pobre continente da Terra. O êxodo de profissionais com diploma universitário, tão escasso por ali, é estimulado pelos mesmos países ricos que dizem querer ajudar no crescimento africano.
Depois de formados, os especialistas deixam sua terra natal em busca de emprego em países mais desenvolvidos, com isso, as consequências no país que perdeu o profissional são desastrosas por não contribuir com o crescimento tecnológico, científico e informacional, indispensáveis ao desenvolvimento de qualquer país. Por outro lado, podem-se maximizar os benefícios das remessas enviadas pelos emigrantes.
Já os países que recebem esses especialistas, em grande maioria ricos, são beneficiados por garantir sua hegemonia e a concentração de informação e tecnologias em suas mãos. Os Estados Unidos, por exemplo, atraem cérebros, mas não é por falta de bons profissionais em seu território: eles desejam os melhores pesquisadores do mundo para garantir que o país cresça.
A expectativa de conseguir um visto de permanência nos Estados Unidos, por exemplo, estimula os estudantes dos países pobres a investirem em educação, o que ajudaria no crescimento do país.
A fuga só seria benéfica para os países pobres se os países ricos também enviassem profissionais.
            Segundo especialistas, a "fuga de cérebros da medicina" aumenta ainda mais os problemas da saúde pública nos países subdesenvolvidos que lutam contra epidemias, como a do vírus HIV, a da tuberculose e da malária.
A fuga de cérebros do continente africano prejudica a capacidade desses países de se desenvolver. Nigéria, Quênia e Etiópia são considerados os países mais afetados.
            Com a perda desses cérebros, perde-se um grande potencial de inovações, que serão desenvolvidas por seus trabalhadores para outra nação.
O desafio de várias nações atualmente está em manter esses profissionais em seus próprios países, impedindo a tal "fuga de cérebros", danosa não só para o desenvolvimento de nações mais pobres, mas que contribui ainda para aumentar as desigualdades já abismais entre os vários povos do globo. É imprescindível a adoção de políticas que tornem o país "doador de cérebros" um atrativo polo de inovações científicas e tecnológicas.



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REFERÊNCIAS
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u107308.shtml>
Disponível em: <http://oglobo.globo.com/mundo/fuga-de-cerebros-na-area-de-saude-prejudica-africa-subsaariana-3327780>
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/migracao-cerebros.htm>
Disponível em: <https://blogdofera.wordpress.com/2007/10/05/a-fuga-de-cerebros/>
Disponível em: <http://www.infoescola.com/trabalho/fuga-de-cerebros/>

Disponível em: <http://opiniaoenoticia.com.br/economia/fuga-de-cerebros-o-que-o-pais-perde-de-fato/>

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